NAMASTÊ!

"El dios que habita en mi, saluda al dios que habita en usted"




jueves, 29 de julio de 2010

Homens também envelhecem

É comum ouvir mulheres reclamando sobre o que seria uma injustiça básica da natureza, aquela que faz com que os homens “envelheçam melhor”.
Elas olham para os nossos cabelos brancos, para as rugas ao redor dos nossos olhos, e concluem que essas coisas nos caem bem – as mesmas coisas que, nelas, são percebidas como sinais detestáveis da passagem do tempo.
Na condição de um sujeito que começa a ficar grisalho e que só enxerga as rugas ao redor dos próprios olhos quando põe óculos de leitura, eu gostaria de dizer algumas coisas sobre esse assunto.
A primeira é: obrigado. Obrigado às mulheres por serem generosas e encontrarem charme nos sinais de decadência que nos assustam.

A gente olha no espelho e fica contrariado com o que vê, mas o olhar de vocês, de alguma maneira, sinaliza que está tudo bem – que ainda somos desejáveis, embora já não sejamos jovens.
Acontece que envelhecer não tem apenas dimensão social e tampouco se trata de uma mudança apenas de aparência. É uma experiência pessoal e íntima.

Cada um sabe a idade que tem, embora os outros possam não perceber ou não se incomodar. Ter 40 anos e aparência de 30 não é o mesmo que ter 30 anos. Interiormente é diferente – e ainda bem que é. Nem imagino como seria ter 30 anos para sempre. Ou ter qualquer idade para sempre. Ou viver para sempre. A palavra “sempre” é contrária ao que nos faz humanos.

Lidar com a passagem do tempo, portanto, é algo que cada um de nós tem de fazer sozinho - e os homens fazem isso muito mal.
A imprensa nos conta e a experiência confirma que há muitas mulheres obcecadas em manter uma aparência juvenil depois que a juventude ficou para trás. Mas os homens, embora mais relaxados com a própria aparência, também travam a seu modo uma batalha perdida contra o tempo. Uma batalha subjetiva.

Boa parte dos homens insiste em resistir aos efeitos da idade. Quer sentir-se jovem e agir como jovem até o fim. Há uma recusa obstinada em aceitar o limite do tempo e a declinar dos papéis de protagonista. O sujeito quer ser o galã eterno da novela da vida dele. Não aceita o papel de pai ou de avô.

Lembro de um amigo mais velho, recém-passado dos 70, me dizendo, na mesa de um almoço de jornalistas, que às vezes sonhava em recomeçar com uma nova mulher. Uma mulher de uns 30 anos... O que me espantou (penalizou, na verdade) é que ele imaginasse a sua felicidade ligada a uma situação tão improvável. Era óbvio que se recusava a aceitar a idade que tinha.

Outro dia, folheando o jornal, deparei com a foto de duas crianças novinhas, filhas de um sujeito rico e famoso que já bateu nos 60 anos. As imagens eram incongruentes: de um lado, um homem meio caído; de outro, o frescor das crianças. Fiquei me perguntando o que levara o sujeito a repetir, às portas da terceira idade, uma experiência que a natureza recomenda ter mais cedo. E concluí que ele não tinha ideia melhor do que fazer com a própria existência. Talvez tenha tido razões sentimentais, mas, como programa de vida, a reprodução tardia me parece uma droga. A vida deveria ser invenção, não repetição.

A verdade é que os homens, a despeito dessas bravatas biológicas, são tão inseguros quanto as mulheres quando se trata de envelhecer. E provavelmente mais perdidos. Se a aparência enlouquece as mulheres, a vitalidade é a obsessão masculina. Sobretudo aquela vitalidade... Com o agravante de que o cara não pode sair por aí anunciando que está com problemas. Os homens não falam disso abertamente. Ou melhor, falam, para mentir uns aos outros. Este é o país dos Romários e dos Ziraldos, gente que, sabidamente, nunca broxou. A angústia masculina é solitária, enquanto a da mulher é pública.

O medo da impotência masculino não é apenas físico, ele é também simbólico. É o medo de ser superado. Se o pesadelo feminino é a mulher de 20 anos, bonita e sedutora, o do homem é o jovem rebelde e audaz. Ele ameaça o lugar do cidadão maduro, que reage ao risco com rabugice, amargura, preconceito contra os que chegam. Ele se torna sentencioso e professoral, agressivo em defesa do seu status deslizante: eles são bárbaros, não sabem nada, não estudam nada, não se preocupam. Desde a Grécia antiga os velhos se queixam da ignorância, da incompetência e da insensibilidade dos jovens – mas nos últimos 3000 anos o mundo avançou, não retrocedeu.

Nelson Rodrigues, numa demonstração desavergonhada de suas aflições íntimas, aconselhou aos jovens, “envelheçam”. Poderia ter completando: “uma vez que eu não posso rejuvenescer”. Ele terminou a vida envolvido com mulheres muito mais jovens e tinha alucinações de ciúme dignas dos seus personagens mais grotescos.

No mundo perecível dos homens, excessivamente material e físico em relação ao mundo das mulheres, a perda da vitalidade equivale à perda de poder – nos sentimos ameaçados pela força e pela violência dos mais jovens. E isso angustia.

Há uma passagem num romance do sul-africano J.M. Coetzee, acho que em Desonra, na qual um personagem comenta que, até os 50 anos, ele tinha facilidade em se aproximar das mulheres e obter sexo. Elas eram atraídas por ele naturalmente. Depois dos 50 algo começou a mudar até que o seu poder de sedução quase se extinguiu.

É isso. Não acontece apenas com as mulheres. Não dói menos nos homens. Não é mais fácil para eles. Talvez demore um pouco mais, mas chega da mesma forma – e os homens, acreditem, não estão preparados. Embora não pareça. Embora a generosidade das mulheres nos proteja.

Ivan Martins  director ejecutivo de la revista ÉPOCA


miércoles, 28 de julio de 2010

¿Recuerdas a Evita?

Lágrimas de abajo

Es increíble el fenómeno de la señora Eva Duarte de Perón. Se la nombra de mil maneras. Con amor y con odio, los dos sentimientos desgarradores que ella despertaba en vida: la abanderada de los humildes, la capitana., la perona, la madre espiritual de la Nación, la Santa, la Puta, y sin embargo, alcanza con decir Evita y todo el mundo sabe de que se habla.
Es que ella fue casi la síntesis de todas las discriminaciones que podía sufrir un ser humano de aquella época. Primero fue mujer, fue pobre, provinciana, hija de madre soltera, actriz que era casi sinónimo de prostituta. Fueron tantos los rechazos y las humillaciones que no tuvo otro camino que erguirse sobre el odio y encenderse en llamas.
Era la furia con rodete y ovarios. Era una llaga que mostraba con crueldad lo que los poderosos no querían ver. Humilló a todos los que la humillaron: a las cogotudas damas de beneficencia que tenían mas apellidos que agallas y las que llamaba la bosta oligárquica, a los curas traidores y, sobre todo, a los militares que no fueron leales a Perón.
Por eso no faltó el malparido que celebrara su muerte por anticipado escribiendo en una pared: “Viva el cáncer”. Es que ella venía de abajo, del sufrimiento, de los piringundines y de la tapa de Radiolandia. Veía con los ojos del alma, como ella decía de sus grasitas.
Dicen que hasta Perón temblaba ante su presencia. Temblaba de miedo y de admiración. Evita aguantó de pie por milagro como un Cid Campeador que ganaba batallas aún después de muerto solo con su leyenda. Por eso Evita fue perseguida aún después de muerta y su cadáver embalsamado se convirtió en el botín de la guerra del resentimiento.
La marcaron para siempre el día que no la dejaron entrar al velorio de su padre. La despreciaron y aprendió a despreciar. Por guachita se hizo guacha, salvaje, plebeya, flor silvestre.
El diálogo que mantuvo en el Luna Park en su primer encuentro con Perón puede ser la radiografía de su desparpajo:

- Encantada, general; le dijo de entrada
- Soy coronel; le contestó Perón, casi marcial.
- Pero algún día será general. ¿O no? Y disculpe … no quiero ofenderlo pero nunca vi a un militar trabajando por los pobres.
Tenía 25 años en ese momento. Y Perón 50.

El país se dividía entre los que daban la vida por Perón y por Evita porque los asociaban al aguinaldo y a la dignidad de las 8 horas de trabajo y los que soñaban con la muerte de Perón porque lo vinculaban con la demagogia y el nazismo.
Argentina se fracturaba entre Hugo del Carril y Libertad Lamarque. Evita fue dinamita pura contra la hipocresía argentina que pedía a gritos que no llores por mi. Fue intolerancia puesta al servicio de la lucha. Fue mucamas y peones rurales llorando en los altares populares frente a su estampita rubia y patrones y estancieros riendo por la buena nueva.
Y eso que murió un día como hoy hace 58 años y cuando tenía apenas 33. Es que la razón de su vida fue ayudar a parir un nuevo actor social llamado clase trabajadora. Un nuevo actor social que irrumpió en la historia lavándose las patas en la fuente de la plaza de las multitudes un 17 de octubre.

Era una mujer, un pueblo y un destino.
Me quedo con los versos de María Elena Walsh que nunca fue peronista:

Y el pobrerío se quedó sin madre,
Llorando en cueros, para siempre solos.
Escarapelas con coágulos negros y un vendaval de luto obligatorio. El siglo nunca vió una muerte mas muerte. Orden de arriba y lágrimas de abajo…

Lunes 26 de Jul de 2010Por Alfredo Leuco





domingo, 25 de julio de 2010

Jean Shinoda Bolen

"La espiritualidad, la física cuántica y el budismo dicen lo mismo:
Todo y todos estamos interconectados y por tanto, lo que cada uno haga influye en el mundo.

Entre mujeres hay una conexión natural. Algunos estudios evidencian que cuando una mujer que sufre estrés, habla con otra mujer, ambas liberan la hormona de la maternidad que provoca que el estrés descienda.

Si las mujeres estuvieran implicadas en los procesos de paz, todo sería más fácil.
Estamos llenas de recursos poderosísimos a los que no prestamos atención, como por ejemplo el conocimiento intuitivo.

Por eso, sé auténtica, consecuente con tu persona interior y déjala expresar qué debes hacer con tu preciosa vida. El mundo que te rodea, intentará por veces hacerte desistir de actitudes esenciales . No lo permitas."

Abraza estas prácticas...



Trabaja como si no necesitaras el dinero.

Ama como si nunca te hubieran herido.

Y baila como si nadie te estuviera viendo.

Inteligencia Emocional - Daniel Goleman

La inteligencia emocional es la capacidad para reconocer sentimientos propios y ajenos, y la habilidad para manejarlos. El término fue popularizado por Daniel Goleman, con su célebre libro: Emotional Intelligence, publicado el 20 de enero de 1995. Goleman estima que la inteligencia emocional se puede organizar en cinco capacidades: conocer las emociones y sentimientos propios, manejarlos, reconocerlos, crear la propia motivación, y gestionar las relaciones.
 El uso más lejano de un concepto similar al de inteligencia emocional se remonta a Charles Darwin, que indicó en sus trabajos la importancia de la expresión emocional para la supervivencia y la adaptación.

La publicación del célebre libro de Daniel Goleman: Inteligencia Emocional nos hace deternernos y reflexionar sobre:La región más primitiva del cerebro es el tronco encefálico, que regula las funciones vitales básicas, como la respiración o el metabolismo, y lo compartimos con todas aquellas especies que disponen de sistema nervioso, aunque sea muy rudimentario. De este cerebro primitivo emergieron los centros emocionales que, millones de años más tarde, dieron lugar al cerebro pensante: el neocórtex. El hecho de que el cerebro emocional sea muy anterior al racional y que éste sea una derivación de aquél, revela con claridad las auténticas relaciones existentes entre el pensamiento y el sentimiento.


La sede de las pasiones
La amígdala cerebral y el hipocampo fueron dos piezas clave del primitivo «cerebro olfativo» que, a lo largo del proceso evolutivo, terminó dando origen al córtex y posteriormente al neocórtex. La amígdala está especializada en las cuestiones emocionales y se la considera una estructura limbica muy ligada a los procesos del aprendizaje y la memoria. Constituye una especie de depósito de la memoria emocional. Es la encargada de activar la secreción de dosis masivas de noradrenalina, que estimula los sentidos y pone al cerebro en estado de alerta.
La memoria emocional
Las opiniones inconscientes son recuerdos emocionales que se almacenan en la amígdala. El hipocampo registra los hechos puros, y la amígdala es la encargada de registrar el «clima emocional» que acompaña a estos hechos. Esto significa que el cerebro dispone de dos sistemas de registro, uno para los hechos ordinarios y otro para los recuerdos con una intensa carga emocional.
Un sistema de alarma anticuado
En el cambiante mundo social, uno de los inconvenientes de este sistema de alarma neuronal es que, con más frecuencia de la deseable, el mensaje de urgencia mandado por la amígdala suele ser obsoleto. La amígdala examina la experiencia presente y la compara con lo que sucedió en el pasado, utilizando un método asociativo, equiparando situaciones por el mero hecho de compartir unos pocos rasgos característicos similares, haciendo reaccionar con respuestas que fueron grabadas mucho tiempo atrás, a veces obsoletas.


En opinión de LeDoux, la interacción entre el niño y sus cuidadores durante los primeros años de vida constituye un auténtico aprendizaje emocional, y es tan poderoso y resulta tan difícil de comprender para el adulto porque está grabado en la amígdala con la tosca impronta no verbal propia de la vida emocional. Lo que explica el desconcierto ante nuestros propios estallidos emocionales es que suelen datar de un período tan temprano que las cosas nos desconcertaban y ni siquiera disponíamos de palabras para comprender lo que sucedía.
La importancia evolutiva de ofrecer una respuesta rápida que permitiera ganar unos milisegundos críticos ante las situaciones peligrosas, es muy probable que salvaran la vida de muchos de nuestros antepasados, porque esa configuración ha quedado impresa en el cerebro de todo protomamifero, incluyendo los humanos.

El gestor de las emociones.El lóbulo prefrontal izquierdo parece formar parte de un circuito que se encarga de desconectar —o atenuar parcialmente— los impulsos emocionales más perturbadores.
La corteza prefrontal es la región cerebral que se encarga de la -memoria de trabajo-.
Cuando estamos emocionalmente perturbados, solemos decir que «no podemos pensar bien» y permite explicar por qué la tensión emocional prolongada puede obstaculizar las facultades intelectuales del niño y dificultar así su capacidad de aprendizaje. Los niños impulsivos y ansiosos, a menudo desorganizados y problemáticos, parecen tener un escaso control prefrontal sobre sus impulsos límbicos. Este tipo de niños presenta un elevado riesgo de problemas de fracaso escolar, alcoholismo y delincuencia, pero no tanto porque su potencial intelectual sea bajo sino porque su control sobre su vida emocional se halla severamente restringido.
En cierto modo, tenemos dos cerebros y dos clases diferentes de inteligencia: la inteligencia racional y la inteligencia emocional y nuestro funcionamiento vital está determinado por ambos.
Daniel Goleman, psicólogo norteamericano, bajo el término de "Inteligencia Emocional" recoge el pensamiento de numerosos científicos del comportamiento humano que cuestionan el valor de la inteligencia racional como predictor de éxito en las tareas concretas de la vida, en los diversos ámbitos de la familia, los negocios, la toma de decisiones, el desempeño profesional, etc.
La Inteligencia Académica tiene poco que ver con la vida emocional, las personas más inteligentes pueden hundirse en los peligros de pasiones desenfrenadas o impulsos incontrolables. Existen otros factores como la capacidad de motivarse y persistir frente a decepciones, controlar el impulso, regular el humor, evitar que los trastornos disminuyan la capacidad de pensar, mostrar empatía, etc., que constituyen un tipo de Inteligencia distinta a la Racional y que influyen más significativamente en el desempeño en la vida.

El concepto de "Inteligencia Emocional" enfatiza el papel preponderante que ejercen las emociones dentro del funcionamiento psicológico de una persona cuando ésta se ve enfrentada a momentos difíciles y tareas importantes: los peligros, las pérdidas dolorosas, la persistencia hacia una meta a pesar de los fracasos, el enfrentar riesgos, los conflictos con un compañero en el trabajo. En todas estas situaciones hay una involucración emocional que puede resultar en una acción que culmine de modo exitoso o bien interferir negativamente en el desempeño final. Cada emoción ofrece una disposición definida a la acción, de manera que el repertorio emocional de la persona y su forma de operar influirá decisivamente en el éxito o fracaso que obtenga en las tareas que emprenda.

Este conjunto de habilidades de carácter socio-emocional es lo que Goleman definió como Inteligencia Emocional.

«Los hombres que poseen una elevada inteligencia emocional suelen ser socialmente equilibrados, extrovertidos, alegres, poco predispuestos a la timidez y a rumiar sus preocupaciones. Demuestran estar dotados de una notable capacidad para comprometerse con las causas y las personas, suelen adoptar responsabilidades, mantienen una visión ética de la vida y son afables y cariñosos en sus relaciones. Su vida emocional es rica y apropiada; se sienten, en suma, a gusto consigo mismos, con sus semejantes y con el universo social en el que viven».

«Las mujeres emocionalmente inteligentes tienden a ser enérgicas y a expresar sus sentimientos sin ambages, tienen una visión positiva de sí mismas y para ellas la vida siempre tiene un sentido. Al igual que ocurre con los hombres, suelen ser abiertas y sociables, expresan sus sentimientos adecuadamente (en lugar de entregarse a arranques emocionales de los que posteriormente tengan que lamentarse) y soportan bien la tensión. Su equilibrio social les permite hacer rápidamente nuevas amistades; se sienten lo bastante a gusto consigo mismas como para mostrarse alegres, espontáneas y abiertas a las experiencias sensuales. Y, a diferencia de lo que ocurre con el tipo puro de mujer con un elevado CI, raramente se sienten ansiosas, culpables o se ahogan en sus preocupaciones».

«Los hombres con un elevado CI se caracterizan por una amplia gama de intereses y habilidades intelectuales y suelen ser ambiciosos, productivos, predecibles, tenaces y poco dados a reparar en sus propias necesidades. Tienden a ser críticos, condescendientes, aprensivos, inhibidos, a sentirse incómodos con la sexualidad y las experiencias sensoriales en general y son poco expresivos, distantes y emocionalmente fríos y tranquilos».

«La mujer con un elevado CI manifiesta una previsible confianza intelectual, es capaz de expresar claramente sus pensamientos, valora las cuestiones teóricas y presenta un amplio abanico de intereses estéticos e intelectuales. También tiende a ser introspectiva, predispuesta a la ansiedad, a la preocupación y la culpabilidad, y se muestra poco dispuesta a expresar públicamente su enfado (aunque pueda expresarlo de un modo indirecto)».

Estos retratos, obviamente, resultan caricaturescos pues toda persona es el resultado de la combinación entre el CI y la inteligencia emocional, en distintas proporciones, pero ofrecen una visión muy instructiva del tipo de aptitudes específicas que ambas dimensiones pueden aportar al conjunto de cualidades que constituye una persona.


De Wikipedia, la enciclopedia libre





martes, 20 de julio de 2010

All you need is love

Love, Love, Love.
Love, Love, Love.
Love, Love, Love.

There's nothing you can do that can't be done.
Nothing you can sing that can't be sung.
Nothing you can say but you can learn how to play the game.
It's easy.
Nothing you can make that can't be made.
No one you can save that can't be saved.
Nothing you can do but you can learn how to be you in time.
It's easy.
Chorus:

All you need is love.
All you need is love.
All you need is love, love.
Love is all you need.

Nothing you can know that isn't known.
Nothing you can see that isn't shown.
Nowhere you can be that isn't where you're meant to be.
It's easy.

Chorus

All you need is love (All together, now!)
All you need is love (Everybody!)
All you need is love, love.
Love is all you need (love is all you need).

jueves, 15 de julio de 2010

El Maestro Tabárez y la selección uruguaya, una maravilla futbolera

Mientras en Argentina todavía discutimos si nuestro Director Técnico debe continuar o no en su cargo, mientras aún nos lamentamos por la forma en que se dio nuestra eliminación, y mientras treinta y cinco millones observamos a unos pocos ir a recibir al plantel de la selección Argentina de fútbol con fervor, con entusiasmo, y hasta con agradecimiento e idolatría, en una clara, para mi, demostración de equivocación colectiva, aplaudiendo a quienes no demostraron dejar todo en la cancha para darle continuidad a la riquísima historia futbolera de nuestro país, y haciéndoles sentir que nos representaron correctamente, que todos los maravillosos adjetivos con que los califican en el mundo son ciertos, y que no importa si otra vez nos quedamos con las ganas de verlos exponer ese amor por la camiseta que los Argentinos sentimos y que otras veces nos llevó a ser los campeones del mundo.

Mientras todo esto ocurre en la Argentina futbolera, en Sudáfrica aún permanecen 23 jugadores de fútbol Uruguayos, mas un Director Técnico acompañado de su cuerpo técnico, que con trabajo, planificación, pocos recursos de todo tipo, sin el mejor jugador de fútbol del mundo, con fervor, con garra, con amor por la camiseta, con hambre de gloria, y fundamentalmente con GANAS DE JUGAR AL FUTBOL.

Y no se quedaron tomando mate, mirando los últimos partidos del mundial desde la platea, sino que se quedaron siendo PROTAGONISTAS de este campeonato. NO SE VOLVIERON PERDIENDO VERGONZOSAMENTE A SU PAIS, sino que permanecerán en tierras africanas hasta el último día que dure la copa del mundo 2010

Hoy jugaron la semifinal, y perdieron en el marcador, no asi en el juego. No fueron superados ampliamente, y eso que venían de jugar el anterior partido treinta minutos mas que sus rivales de hoy, Holanda, y de transitar por el camino de los nervios que les impuso ese final de película en la definición del partido contra Ghana.

Llegaron a la semifinal sin algunos jugadores claves, y asi y todo mantuvieron vivas las chances de dar pelea en el resultado HASTA EL ÚLTIMO SEGUNDO DEL PARTIDO.

Ya contra Ghana, habían demostrado que hay que poner todo en una cancha de fútbol para dar vuelta un resultado adverso.

Nótese que comenzaron perdiendo aquel partido por octavos de final con un gol recibido a los 46 minutos del primer tiempo, un instante estadísticamente fatal para los equipos que reciben un gol en contra en esos minutos del partido. Lograron, luego, terminar con victoria el esfuerzo realizado.

En la semifinal de hoy, también comenzaron perdiendo, y sin desordenarse, convencidos por la planificación previa como consecuencia del trabajo realizado por el Maestro Oscar Washigton Tabarez, dieron verdadera pelea hasta el último segundo del partido, provocando que los Holandeses terminaran pidiendo la hora, y pegándole de puntín en su propia área chica.

ASI SE JUEGA AL FUTBOL, profesional y en forma amateur: Con el cuerpo y la técnica, con la observación y la ejecución, con el trabajo de pensar que hacer para vencer al rival. Y fundamentalmente, SABIENDO QUE EL PARTIDO TERMINA CUANDO EXPIRA EL TIEMPO DE JUEGO.

Varios integrantes de nuestra selección Argentina, afirmaron que se desmoronaron sus posibilidades CUANDO A LOS 2 MINUTOS DE JUEGO ALEMANIA CONVIRTIÓ EL PRIMER GOL . Me pregunto ¿No es tiempo de juego suficiente 88 minutos para revertir un resultado?

Preguntémosle a Uruguay como han hecho para estar siempre con posibilidades de pelear el resultado hasta el final… Seguramente el pueblo futbolero Uruguayo tendrá algunas horas de tristeza por no jugar la final en esta copa del mundo.

Seguramente el pueblo futbolero Uruguayo tendrá todo el resto de su vida para disfrutar de su orgullo por haber ganado el derecho de ESTAR HASTA EL FINAL en esta copa del mundo.

El pueblo futbolero Uruguayo en su totalidad organizaron un recibimiento ejemplar para este plantel de jugadores y su cuerpo técnico, un recibimiento sincero en agradecimiento porque verdaderamente han DEJADO LA PIEL, en su participación. No son los mejores ni como selección, ni individualmente. SON LOS MEJORES EN TOMARSE EN SERIO LO QUE SIGNIFICA UNA SELECCIÓN DE FUTBOL EN ESTE LADO DEL MUNDO.

Y debe ser tan grande el orgullo que sienten los Uruguayos, que me contagiaron la emoción. Y con ella, la envidia de tener un Director Técnico de verdad, preparado para ocupar ese cargo, respetable y respetuoso, motivador por haberse preparado para serlo.

Un maestro, que recibe ese apodo porque lo es. Tabarez ha ejercido la docencia en escuelas. Y además, merece ese apodo por todo lo que significa, lo que hace, y lo que trasciende con su trabajo y su SERIEDAD PARA CONDUCIR LA MAYOR ILUSIÓN DE TODO UN PAÍS FUTBOLERO.

Sigámonos preguntando, los Argentinos, si Maradona debe continuar como líder de nuestro amado fútbol, mientras en Uruguay están de fiesta gracias al fútbol que les entregó su selección nacional en Sudáfrica 2010.

Gustavo Paternal

sábado, 10 de julio de 2010

Soledad consciente

"Ontem eu levei uma bronca da minha prima. Como leitora regular desta coluna, ela se queixou, docemente, de que eu às vezes escrevo sobre “solidão feminina” com alguma incompreensão.

Ao ler o que eu escrevo, ela disse, as pessoas podem ter a impressão de que as mulheres sozinhas estão todas desesperadas – e não é assim. Muitas mulheres estão sozinhas e estão bem. Escolhem ficar assim, mesmo tendo alternativas. Saem com um sujeito lá e outro aqui, mas acham que nenhum deles cabe na vida delas. Nessa circunstância, decidem continuar sozinhas.

Minha prima sabe do que está falando. Ela foi casada muito tempo, tem duas filhas adoráveis, ela mesma é uma mulher muito bonita, batalhadora, independente – e mora sozinha.

Ontem, enquanto a gente tomava uma taça de vinho e comia uma tortilha ruim no centro de São Paulo, ela me lembrou de uma coisa importante sobre as mulheres: o prazer que elas têm de estar com elas mesmas.
-Eu gosto de cuidar do cabelo, passar meus cremes, sentar no sofá com a cachorra nos pés e curtir a minha casa”, disse a prima. “Não preciso de mais ninguém para me sentir feliz nessas horas-.

Faz alguns anos, eu estava perdidamente apaixonado por uma moça e, para meu desespero, ela dizia e fazia coisas semelhantes ao que conta a minha prima. Gostava de deitar na banheira, de acender velas, de ficar ouvindo música ou ler. Sozinha. E eu sentia ciúme daquela felicidade sem mim, achava que era um sintoma de falta de amor.

Hoje, olhando para trás, acho que não tinha falta de amor ali. Eu que era desesperado, inseguro, carente. Tivesse deixado a mulher em paz, com os silêncios e os sais de banho dela, e talvez tudo tivesse andado melhor do que andou.

Ontem, ao conversar com a minha prima, me voltou muito claro uma percepção que sempre me pareceu assombrosamente evidente: a riqueza da vida interior das mulheres comparada à vida interior dos homens, que é muito mais pobre.

A capacidade de estar só e de se distrair consigo mesma revela alguma densidade interior, mostra que as mulheres (mais que os homens) cultivam uma reserva de calma e uma capacidade de diálogo interno que muitos homens simplesmente desconhecem.
A maior parte dos homens parece permanentemente voltada para fora. Despeja seus conflitos interiores no mundo, alterando o que está em volta. Transforma o mundo para se distrair, para não ter de olhar para dentro, onde dói.

Talvez por essa razão a cultura masculina seja gregária, mundana, ruidosa. Realizadora, também, claro. Quantas vuvuzelas é preciso soprar para abafar o silêncio interior? Quantas catedrais para preencher o meu vazio? Quantas guerras e quantas mortes para saciar o ódio incompreensível que me consome?

A cultura feminina não é assim. Ou não era, porque o mundo, desse ponto de vista, está se tornando masculinizado. Todo mundo está fazendo barulho. Todo mundo está sublimando as dores íntimas em fanfarra externa. Homens e mulheres estão voltados para fora, tentando fervorosamente praticar a negligência pela vida interior – com apoio da publicidade.

Se todo mundo ficar em casa com os seus sentimentos, quem vai comprar todas as bugigangas, as beberagens e os serviços que o pessoal está vendendo por aí, 24 horas por dia, sete dias por semana? Tem de ser superficial e feliz. Gastando – senão a economia não anda.

Para encerrar, eu não acho que as diferenças entre homens e mulheres sejam inatas. Nós não nascemos assim. Não acredito que esteja em nossos genes. Somos ensinados a ser o que somos.

Homens saem para o mundo e o transformam, enquanto as mulheres mastigam seus sentimentos, bons e maus, e os passam adiante, na rotina da casa. Tem sido assim por gerações e só agora começa a mudar. O que virá da transformação é difícil dizer.

Mas, enquanto isso não muda, talvez seja importante não subestimar a cultura feminina. Não imaginar, por exemplo, que atrás de toda solidão há desespero. Ou que atrás de todo silêncio há tristeza ou melancolia. Pode haver escolha.

Como diz a minha prima, ficar em casa sem companhia pode ser um bom programa – desde que as pessoas gostem de si mesmas e sejam capazes de suportar os seus próprios pensamentos. Nem sempre é fácil.

Crónica enviada por mi amigo Marcus de Mello 
(Nota de Iván Martins. Editor Ejecutivo de "EPOCA")


miércoles, 7 de julio de 2010

El Enojo


-Cuando era pequeña me relató una paciente, -me habían enseñado que debía mantener siempre las buenas maneras. Sentarme derecha, tener una sonrisa eterna en el rostro, hablar en voz baja y cuando alguien se dirigía a mí estar siempre de acuerdo.
Luego supe, que mi actitud era la causante de mis dolores de cabeza y contracturas.

Y más tarde un hombre traído a consulta pues no se podía explicar el abandono de su esposa narraba: -había algo extraño en su actitud desde siempre, nunca en todos estos años, la vi enojarse. Ni una sola vez. Hizo una pausa mirando hacia otro lado y luego concluyó: -simplemente un día tiró la llave de la casa sobre la mesa y se marchó.
Cuando en mis clases para formación como Terapeuta Floral abordamos el enojo, aprendíamos cuán importante era inducir a los pacientes que relataban su dificultad para demostrar el enojo, a hablarlo. Dejarlo salir.
Luego de aquella época, por los ’80, en que las mujeres éramos inducidas a pisar fuerte, hablar alto y hacerse valer. Se suponía que mostrar el enojo era necesario para competir con los hombres en el mercado laboral.

El Enojo. ¡Cómo forcejeamos con esta emoción primitiva! Negada a las mujeres era al mismo tiempo la emoción que veíamos a los hombres expresarla sin límites, la única legítima en ellos, ya que ternura, pena, vergüenza o compasión era terreno femenino.
Ahora, para suerte de todas las cabezas, aceptamos que ambos sexos expresen todos los sentimiento cuánto más abiertamente, mejor.

El enojo mata y la evidencia de ello la vemos diariamente. Oímos muchas veces a amigos, familiares, pacientes en mi caso decir: - luego de estar muy enojado, me cayó mal la comida, quedé distraído en mi tarea, dormí muy mal por varias noches y estaba triste.
Esta emoción envolvente y perturbadora arrastra un sinfín de malestares físicos, mentales, emocionales y espirituales. Por veces finaliza con la aparición de una hipertensión, depresión o algo peor, si se sostiene el cuadro por mucho tiempo.
¿Cómo deshacernos de esa emoción que nos arrastra a momentos sombríos y poder mantener el control para que no vuelva a dominarnos? La clave no es deshacernos del enojo o cualquier otra emoción que nos perturbe sino aprender a manejarla de manera que no nos haga daño o lastimar a otros de lo cual luego nos arrepentiremos.

¿Dónde está su origen?
El enojo en su forma básica viene del cerebro primitivo. Aunque el enojo abarca muchas cosas cuando lo experimentamos, proviene de causas variadas y podría decirse que en el fondo es agresión. Esta emoción venida del cerebro primitivo está diseñada para la supervivencia, y es muy fuerte. Si no le hemos prestado atención y aprendido a manejarla, puede hacer mucho daño. Excluye todo razonamiento. Nos enceguece.

Cuando nos insultan, nos empujan o nos amenazan reaccionamos, como si nos enfrentáramos con una bestia que amenaza nuestra vida. El organismo empieza a bombear adrenalina y entramos en el: Pelea o Huye. No hay tiempo para pensar. Así fue diseñada en su comienzo. El problema es que hoy existen otras alternativas para salir del paso. Actitudes que se aprenden cuando uno se trabaja. Pero si no lo hemos hecho la cabeza y el cuerpo ignoran la diferencia y entonces reaccionamos.

¿Podemos ignorarlo?
No es la mejor táctica, pues lo sigues cargando en tu interior y pasas a rumiarlo mucho tiempo. Te va carcomiendo. Si te cierras a una mala emoción difícilmente sabrás abrirte para las buenas. Nuestras emociones son nuestras guías. El enojo nos dice que algo está mal y que debes ocuparte de ello. Si no lo haces aparecerán gradualmente dolores de cabeza, en la espalda, úlceras, depresión entre otros males. El enojo compromete el sistema inmunológico. Y en sus extremos verás: una profesión abandonada, relaciones destrozadas y niños con problemas.

¿Cuál es la alternativa?
Sentarte con el enojo. Experimentarlo. Reconocerlo. Y luego francamente dilucidar qué hacer con él, si acaso hay algo. Respóndete, no reacciones. Siéntelo sin hacer nada. Pero no lo ignores. No permitas que el enojo gane el control sobre ti.

Una alternativa saludable
Aprender a perdonar. Es un largo proceso de aprendizaje para la mayoría de nosotros. Las injusticias suceden todo el tiempo y todos sin duda, las hemos padecido. Aprender a dejar pasar el enojo es parte de la Inteligencia Emocional.
Reconozcamos que muchas injusticias no se pueden deshacer, ni compensarse. Una disculpa no sería suficiente, por lo tanto perdonar al otro y sobre todo a nosotros mismos es un gran beneficio. Si no, el enojo te comerá vivo y tendrá poco efecto en el objeto de nuestro enfado, convirtiéndonos en víctima dos veces.

Si fuera tu caso en este momento, te dejo aquí unos florales que te pueden ayudar:
DAGGER HAKEA………..sistema Bush
HOLLY…………………….sistema Bach
PINE……………………….     “        “

Oración por los mares y sus criaturas

Depois da horrível notícia sobre o Golfo do México, acho que toda tentativa é válida e nós sabemos que o Ho´oponopono funciona mesmo então, vamos lá gente, mãos à obra!

Ho'oponopono de Masaru Emoto

Dr. Masaru Emoto é o cientista do Japão que fez pesquisas e publicações sobre as características das águas. Entre outras coisas, suas pesquisas revelaram que a água fisicamente responde às emoções. Muitas pessoas têm predominantemente emoções de raiva, quando consideramos o que está acontecendo no Golfo do México. Embora essa emoção seja justificada, podemos ser de maior ajuda ao nosso Planeta e às suas formas de vida se, sinceramente, poderosamente, humildemente, fizermos a prece que o próprio Dr. Emoto propôs.

A PRECE
Eu mando a energia de amor e gratidão às águas e a todas as criaturas viventes no Golfo do México e suas redondezas. Às baleias, golfinhos, pelicanos, peixes, mariscos, plânctons, corais, algas... humanos... a TODAS as criaturas viventes...

Me perdoe.

Sinto muito.

Obrigado.

Te amo.”

Masaru Emoto May, 9th 2010"

Por favor junte-se a mim repetindo freqüentemente essa
oração curativa proposta pelo Dr. Emoto.
Sinta-se a vontade para encaminhá-la a todo o planeta.

Vamos assumir o controle... e fazer a nossa própria limpeza!

Todos nós juntos, UMA MENTE, UM ESPÍRITO, UM PLANETA, UM DEUS...







martes, 6 de julio de 2010

Los jueves a las seis (cuentito macabro)

La soledad inconmensurable a la cual estaba condenada, perdió en parte su magnitud al adquirir el hábito de asistir al cine en aquellas tardes. Cuando la oscuridad reinante la envolvía, alejándola de la gris realidad, imaginaba transformar aquel momento en su nueva historia.
Continuó acariciando aquel sueño hasta que un buen día tuvo el poder de desdoblar su cuerpo y enviar el más sutil, para dentro de la pantalla. La otra, la más densa, quedaba ahí. Sentada, inmóvil, disfrutando a lo lejos de la Viajera, pero en realidad, ella era Cable-a-tierra de las dos.

Las series negras de los ‘40 eran las predilectas de Cable-a-tierra y Viajera. En las cuales el personaje central era muchas veces una mujer víctima de un destino implacable.

Cada día más desconforme con su diario vivir, se le ocurrió que quizás pudiera quedarse para siempre en una de aquellas tramas... total, la repetían una y otra vez; entonces si se arrepentía podría volver. Así fue que una tarde antes de que la proyección terminara y las luces se encendieran, de mutuo acuerdo decidieron que Viajera quedara presa en el celuloide.

Esa semana Cable-a-tierra la pasó en una especie de limbo. Había algo que la tironeaba hacia estados de ausencia y cuando se entregaba al sueño era dominada por la vigilia.

Al jueves siguiente ni bien la sesión comenzó hizo contacto visual con Viajera y la sintió distante casi una desconocida. Y presintió el horror de los siete días transcurridos.
El personaje encarnado era una vendedora de flores. Cuando las sombras comenzaban a alargarse y lamían las paredes, se refugiaba en un cuartucho a los fondos de una modesta pensión. Hasta que un hombre se atravesó en su camino.

Era un hampón fornido, de piel grisácea, con unos ojos incoloros sin expresión y de aspecto zafio. Vestía un traje llamativo de color marrón, zapatos bicolores, gemelos de oro en los puños, y varios anillos adornaban sus gruesos dedos de uñas combas. El cabello peinado hacia atrás lustroso de tanto fijador olía a colonia barata.
Él la sacó de su ostracismo, de aquella existencia desteñida y le mostró un mundo desconocido. La adornó con brillos deslumbrantes y la inició en la lascivia y otros vicios y abusos. Ella, pasado el ofuscamiento inicial se sintió asqueada ante tanta sordidez.

Al abordarla en aquel final de jornada ella intentó apartarse... de un tirón él la retuvo tratando de intimidarla. Se deshizo ella de aquel abrazo sin pensar en el después.Comenzó a alejarse y fue aligerando el paso hasta transformarlo en una loca huída.. Él, como una sombra maldita, comenzó a perseguirla.

El ocaso del día. Una calle solitaria y mal alumbrada. Viajera continúa ocupando el cuerpo de la florista y siente un toque de alarma. No lejos de donde se encuentra, alguien se acerca. Su corazón se desboca, y un aviso de alarma venido desde sus entrañas le grita: CORRE!...CORRE!!...

Del otro lado Cable-a-tierra está fragmentada. Ora es ella que se hecha a correr...ora es el personaje a quien el guionista había dado vida... ora es su otra mitad.
Se adentró en el pensamiento de Viajera. Pero no estaba a su alcance descifrarlo. ¿Cómo hacer volver el tiempo atrás y borrar lo vivido? Pero, de qué se arrepentía? Al fin y al cabo era nada más que una ficción...

Viajera intentó escapar de ese capítulo y de la pendiente por la que ahora se deslizaba. Su mente era un caos frenético de espanto y confusión. Ya no era una aventura en la sesión de las seis. El pánico había cobrado vida. Dominada por el vértigo intentó deshacer sus pasos. De un salto ganar la otra dimensión, cambiar el tiempo y anidarse en su otra mitad que desde la butaca la asistía y esperaba presa del mismo horror.

El pecho le reventaba por la huída desenfrenada. Sentía la amenaza a su espalda cada vez más cerca... Sabiéndose acorralada y en un acto final de coraje paró en seco, se recostó contra el muro y le hizo frente...El hombre en su mano derecha blandía un puñal.

La mirada de Viajera atravesó el espacio y prendió sus ojos a aquellos otros también suyos. La otra, desde la butaca, sabía que la mitad de su alma estaba entre la vida y la muerte. El hombre de espaldas a la pantalla levantó una y otra vez la mano armada...
Viajera se fue deslizando recostada a la pared. Cable a tierra -presa del pavor- la vio extinguirse sin poder rescatarla. El hombre como una bestia sanguinaria olfateó el aire. Se fue volviendo... y cuando la divisó en un enorme saltó con sus fauces abiertas atravesó la distancia y empuñando el arma se abalanzó sobre la indefensa figura en la butaca de la fila trece.


lunes, 5 de julio de 2010

Un poema de SHANTIDEVA

SHANTIDEVA fue un sabio Budista Indio y maestro de meditación.
 Su nombre significa: Armadura de la Paz.

"Que todos los seres,en cualquier lugar acuciados por el sufrimiento de la mente y el cuerpo alcancen un océano de felicidad y alegría por virtud de mis méritos.

Que ninguna criatura viviente sufra, cometa un acto malvado, o incluso caiga enferma.

Que ninguna tenga miedo o sea menospreciada, ni que su mente se hunda en la depresión.

Que los ciegos vean formas y que los sordos escuchen sonidos, que aquellos cuyos cuerpos están desgastados por el esfuerzo sean restaurados al encontrar reposo.

Que los que están desnudos encuentren ropas, que los hambrientos encuentren comida; que los sedientos encuentren agua y bebidas deliciosas.

Que los pobres encuentren riquezas, y que aquellos debilitados por el dolor encuentren alegría; Que los entristecidos encuentren esperanzas, felicidad permanente y prosperidad.

Que haya lluvias en su tiempo debido y cosechas abundantes;

Que todas las medicinas sean efectivas y que las oraciones traigan recompensa.

Que todos los que están mal y enfermos sean rápidamente liberados de sus sufrimientos.

Que cualesquiera enfermedades haya en el mundo, nunca vuelvan a producirse.

Que los temerosos dejen de temer y que aquellos que estén prisioneros queden libres.

Que los que carecen de poder lo encuentren,y que todas las personas piensen en beneficiar a los otros.

Mientras el espacio exista, mientras los seres sintientes existan, hasta entonces quiero seguir existiendo-


Del blog SINTONIA de Walter Accuosto, astrólogo y amigo.





sábado, 3 de julio de 2010

Las voladoras innombrables y las otras

Las brujas sabias son capaces de mirar hacia atrás sin rencor ni dolor.
Son atrevidas y confían en los presentimientos.
Meditan a su manera y defienden con firmeza lo que más les importa.
Deciden su camino con el corazón, escuchan su cuerpo, improvisan, no imploran, ríen y
tienen los pulgares verdes.


Por otro lado, las hadas se caracterizan por su bondad y por ser los seres más antiguos que habitan las tierra.
Pueden ser imponentes y no siempre bellas o pequeñas y muy hermosas.
Pero sus poderes son siempre increíbles y dominan la naturaleza.


viernes, 2 de julio de 2010

Defiende tus reservas de energía

"El agotamiento del espíritu y la mala salud del cuerpo corren parejas. Es imposible que aspires a una buena salud mientras no respetes, la frugalidad, no mantengas la flexibilidad y la distención corporal. Tampoco olvides la sencillez y respeta el prójimo y la Naturaleza.
Si no puedes controlar tus angustias no vivirás feliz.
Si tus ideas no son convicciones, son vanas. Para que éstas, te mantengan firmes deben provenir de la experiencia.
El espíritu tiene una gran influencia sobre el cuerpo y la ausencia de enfermedad depende del grado de conciencia de tu mente así como también  del equilibrio que buscas obtener.

                                                     Del libro "El Arte de Simplificar la Vida" de Dominique Loreau